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˖˙ Capítulo dois
Morango, café e lírios ˖𓂅:
— você tem certeza de que está bem, Hannie? — Joshua questionou mais uma vez, utilizando do tom mais suave e dócil que conseguiu e, embora suas expressões permanecessem neutras e despreocupadas, o Hong travava uma batalha interna afim de não deixar-se entorpecer pelo cheiro do ômega, que tornava-se cada vez mais intenso e aparente — se quiser, eu posso te levar de volta pra casa e passar em uma farmácia para comprar os supressores — ofereceu.
— não precisa, Shua — Jeonghan sorriu diante do bico contrariado que adornava os lábios do mais novo, achando adorável a preocupação que ele tinha consigo — acho que consigo aguentar até o fim das aulas e não há a mínima possibilidade de eu perder a sua apresentação — lançou ao alfa um olhar carinhoso, transparecendo verdade em cada palavra.
O Yoon sabia o quanto aquele trabalho era importante para Joshua, que sempre fora fascinado pela história da arte, bem como por ela, propriamente dita. Ele havia se preparado durante semanas para que tudo saísse perfeito, embora Jeonghan duvidasse que ele pudesse fazer o contrário disso. Realmente, a chance de que o ômega fosse abrir mão de ver o sorriso orgulhoso na face do mais novo depois da salva de palmas que receberia era nula.
— vou acreditar em você então — Hong respondeu, ainda incerto — mas, a qualquer sinal que me der, não hesitarei em te tirar daqui, ouviu? — Jeonghan assentiu, sibilando um agradecimento.
O Yoon também preferiu esconder do melhor amigo a careta que se formou em seu rosto bonito quando uma fisgada desconfortável atingiu seu baixo-ventre.
— vem, hyung — Jeonghan sentiu o corpo do mais alto se aproximar e envolver seus ombros em um abraço delicado. O alfa a todo custo tentava inibir o forte cheiro que exalava do ômega, principalmente ao notar que outros alfas começavam a lhe encarar de maneira duvidosa — eu tenho aquelas balinhas de iogurte no meu armário. Sei que fica mais calmo quanto ingere algo doce — proferiu, caminhando lado a lado com seu hyung.
Joshua torcia para que este não conseguisse ouvir as batidas vergonhosamente descontroladas de seu coração. Era sempre assim na presença de Jeonghan e o Hong começava a imaginar que, ou seu melhor amigo era muito ingênuo para não perceber seus sentimentos, ou ele apenas preferia não comentar sobre.
O modo como o alfa ficava sem jeito sempre que seus olhares se conectavam seria cômico se já não fosse desesperador. Por outro lado, apaixonar-se por aquele ser nada convencional havia sido inevitável.
Joshua ainda lembrava-se muito bem do dia em que se conheceram e do modo como o ômega havia lhe defendido de outros alfas que zombavam de si.
"Se vocês fossem homens de verdade, não ficariam por aí enchendo a porra do saco dos outros por algo tão estúpido. Um cheiro adocicado não faz ninguém menos homem ou menos alfa e, se querem saber, ele me atrai muito mais do que vocês, seus trogloditas."
Joshua nunca questionou se Jeonghan realmente sentia-se atraído por si. Ele era covarde demais para tal, então preferiu pensar que o ômega confiante e destemido apenas queria provar seu ponto.
Era isso que repetia para si mesmo a três longos anos, mas talvez, se ele tivesse sido corajoso o suficiente para perguntar, descobriria que o mais velho não havia mentido em absolutamente nada.
— melhor? — perguntou sorridente ao notar a expressão satisfeita do ômega, que saboreava o doce de olhos fechados, com um sorriso mínimo nos lábios.
— melhor! — afirmou sem hesitar — obrigada Shua. Você é o melhor!
[...]
Yoon Jeonghan era uma mistura de sentimentos conflituosos e sensações esquisitas.
O ômega encontrava-se sentado embaixo de uma grande árvore que ficava um pouco afastada do pátio principal, onde uma grande quantidade de alunos estava concentrada, enquanto refletia sobre tudo e, ao mesmo tempo, sobre nada.
Muitas coisas ocupavam sua mente naquele momento e era difícil concentrar-se em apenas uma. Ainda assim, um pensamento se sobressaia.
Quando Choi Seungcheol surgiu em seu campo de visão, pisando firme no chão de concreto e com a mesma expressão fechada de sempre, Jeonghan sentiu seu coração dar um solavanco.
Como aquele alfa ousava parecer ainda mais bonito naquele dia? Seus cabelos acizentados e por cortar caiam sobre os olhos escuros e, mesmo que sem perceber, travava a mandíbula de forma agressiva. As roupas escuras e pesadas não eram suficientes para esconder os músculos.
Ah, e o que dizer daquele cheiro de café que invadia as narinas de Jeonghan e faziam-no perder completamente os sentidos?
Parecia loucura pensar que alguém pudesse atraí-lo de tal forma, ainda mais se levasse em conta o fato de que se sentia da mesma forma em relação ao melhor amigo.
Como poderia um ômega desejar dois alfas ao mesmo tempo? O Yoon não sabia responder, mas certamente não era um simples delírio imaginar que Seungcheol sentia o mesmo.
Não quando, em uma troca de olhares que não durou mais do que poucos segundos, os olhos do alfa cintilaram em vermelho-sangue.
Havia sido assim desde a primeira vez em que conversaram e, mesmo sabendo que aquilo claramente significava algo, ambos preferiam fingir que não era nada importante. Mesmo porque, o mesmo acontecia com Joshua vez ou outra.
Bem, é claro que o ômega sabia que parte dessa sua crise existencial se devia ao cio muito próximo, mas ainda assim, era algo que o perturbava. Jeonghan resolveu, por fim, afastar esses pensamentos confusos e traiçoeiros de sua cabeça, antes que eles resultassem em uma vergonhosa e dolorosa ereção.
[...]
Maldita hora em que o professor Jung resolveu segurar Joshua por mais alguns minutos no auditório. Era fato que o Hong havia apresentado um trabalho impecável, como sempre fazia, e em qualquer outra ocasião Jeonghan estaria morrendo do orgulho do mais novo, mas não naquele momento.
O Yoon encontrava-se apoiado contra uma das paredes gélidas daquela faculdade, contorcendo-se pelo incômodo entre as pernas e sentindo a temperatura de seu corpo aumentar exponencialmente. O ômega tinha consciência de que seu cheiro estava cada vez mais forte, e de que em breve estaria cercado por alfas que lhe viam como uma presa fácil.
Não sabia o que fazer. Suas pernas trêmulas eram incapazes de guia-lo até o banheiro mais próximo e, como se não pudesse piorar, a bateria de seu celular estava quase acabando.
Mesmo com a visão turva pelo tesão que tomava conta de todo o seu corpo, Jeonghan foi capaz de enxergar o relógio que ficava próximo a porta de uma sala de aula que se encontrava vazia naquele instante.
Cinco minutos até o intervalo.
O ômega fechou os olhos com força ao sentir uma pontada em seu baixo-ventre e deixou sua mente imaginar diversos cenários em que as mãos de Seungcheol agarravam sua cintura de maneira quase agressiva, ao mesmo tempo em que Joshua lhe beijava com selvageria.
Jeonghan se sentia molhado na entrada, escorrendo. O cheiro adocicado tornava-se quase sufocante a medida em que suas calças ficavam cada vez mais apertadas.
— mas que merda hein — o ômega ouviu um rosnado baixo soar pelo ambiente e, ao abrir seus olhos novamente, encontrou com as órbes escuras de Seungcheol lhe encarando atentamente — você não pode continuar aqui. Não nesse estado.
— me ajuda? — a pergunta saiu mais como um arfar e Jeonghan precisou morder o lábio inferior para conter o gemido que ficou preso em sua garganta.
O alfa não soube dizer exatamente que tipo de ajuda o Yoon desejava, e preferiu não questionar naquele momento. Respirando profundamente afim de espantar pensamentos libidinosos com aquele ômega lindo bem na sua frente, Seungcheol aproximou-se em passos rápidos, enlaçando as pernas e a cinturinha do menor, trazendo-o para o seu colo.
— cadê aquele seu amiguinho pela saco hein? — o Choi resmungou entre-dentes enquanto caminhava até o estacionamento da faculdade — engraçado que ele tá sempre por perto, menos quando você precisa — embora parecesse, o alfa não estava realmente bravo por Joshua não estar ali. Ele apenas temia que seus instintos lhe fizessem avançar sobre o ômega que tem ocupado seus pensamentos durante os últimos meses.
— ele... ele já deve estar saindo da aula — Jeonghan respondeu a primeira coisa que lhe passou pela cabeça, sem condições para mais do que isso.
Quando finalmente alcançaram o carro do mais velho, Jeonghan foi colocado com bastante cuidado no banco traseiro, resmungando baixinho por ter se afastado do calor do outro.
— cadê seu celular? — o Choi questionou, tentando permanecer focado no rosto do ômega, que lhe indicou o bolso frontal da mochila — sem senha? Que idiotice — Seungcheol riu contido, discando o número do Hong na sequência.
O alfa atendeu no terceiro toque.
— ei Hannie, onde você se meteu? Eu estav-
— quem tá falando é o Seungcheol. O ômega entrou no cio e eu trouxe ele pro meu carro. Vem rápido!
[...]
— pode colocá-lo na minha cama — Joshua murmurou assim que adentraram seu apartamento que, rapidamente, foi tomado pelo cheiro gostoso do mais baixo.
Seungcheol encarou o outro alfa de cima a baixo e, mesmo contrariado, fez o que lhe fora dito.
— valeu pela ajuda — o Hong sibilou, ouvindo os resmungos baixinhos do ômega.
— tá — o Choi disse simples, mas não moveu um músculo para sair dali.
Ambos os alfas permaneceram se encarando por um tempo e, no fundo, sabiam que desejavam a mesma coisa.
— hm, será que... — a voz chorosa de Jeonghan se fez presente, chamando a atenção dos dois. Sentado na beirada da cama de casal, o ômega desfazia-se de seu suéter lilás — vocês podem cuidar de mim? — concluiu, jogando a peça de roupa no chão. O suor escorria por suas têmporas ao mesmo tempo que ele lançava um olhar sugestivo aos alfas.
O silêncio do cômodo era quebrado apenas pelos arfares que o ômega deixava escapar por entre seus lábios entre-abertos.
— o que? — foi Joshua quem questionou, após alguns segundos estático — você quer dizer...
— transar, Shua — Jeonghan foi direto em sua resposta, afinal, ele podia sentir que ambos ali o desejavam da mesma forma — eu tenho guardado esse segredo por tempo demais, mas não posso mais fugir disso. Não quando sei o quanto quero vocês dois — seus olhos eram suplicantes e a dor que sentia o obrigou a livrar-se também da calça jeans que vestia.
Seungcheol e Joshua observavam atentamente cada pequeno movimento realizado pelo menor, já sentindo o próprio pau latejar dentro das calças.
Alfas eram seres dominantes por natureza. Territorialistas e extremamente possessivos com seus ômegas, portanto era muito raro que existissem relacionamentos a três envolvendo dois alfas que dessem certo. Por esse motivo, os dois homens pareceram hesitantes por um momento.
Jeonghan, por outro lado, tinha a mais absoluta certeza de que era aquilo que ele queria e, quando a última peça que cobria seu corpo foi jogada em um canto qualquer, liberando seu pau de qualquer aperto incômodo, soltou um suspiro audível que chegou aos ouvidos dos alfas rapidamente.
— por favor — a voz manhosa do ômega, juntamente com o olhar suplicante e o cheiro doce e inebriante, foi o estopim para Joshua e Seungcheol que, em uma rápida troca de olhares, entraram em uma espécie de consenso.
Fariam o seu melhor para, juntos, darem o prazer que aquele ômega merecia.
Jeonghan observou com os olhos entre-abertos quando Seungcheol se aproximou de si como um raio, a ereção tão bem marcada nas calças escuras que o fez salivar.
— de quatro, Jeonghan — o Choi ordenou com muita naturalidade, sem pestanejar, deixando um breve selar sobre os lábios maltratados — eu vou te foder bem fundo enquanto você chupa o seu amigo, entendido?
Jeonghan assentiu diversas vezes, ofegando com a visão do alfa despindo-se com pressa em sua frente.
Sem hesitar, o Yoon fez como lhe fora ordenado, engatinhando até Joshua, que encontrava-se sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama, lhe observando com uma luxúria nunca antes vista pelo ômega. Jeonghan não foi capaz de conter um gemido com a visão do corpo bem delineado do moreno.
— me mostra do que essa boquinha é capaz, Hannie — o alfa sorriu ladino, deixando sua ereção bem visível. Jeonghan se empinou em direção a Seungcheol que o segurou firmemente pelos quadris quando ele se inclinou em direção ao colo do melhor amigo, deixando um breve selar no interior da coxa esquerda do alfa, pouco antes de abrigar o membro teso em sua boca.
Em resposta, Joshua empurrou seu quadril para cima, fazendo o ômega engasgar-se levemente com a surpresa, sorrindo satisfeito em seguida. O Yoon chupou firme enquanto sentia a glande tocar o fundo de sua garganta, arrancando um suspiro prazeroso de Joshua, que lhe agarrou pelo fios compridos.
Seungcheol, que até então apenas observava como Jeonghan mamava o outro com maestria, sorriu de lado e, já livre de suas roupas, vestiu a camisinha que guardava no bolso traseiro de seu jeans com certa pressa, penetrando o ômega sem cerimônias e com bastante facilidade, devido a lubrificação natural que escorria pelas coxas fartas do outro.
Jeonghan gemeu manhoso, sugando o pênis do alfa com mais intensidade quando Seungcheol começou a se mover, fundo e forte, como havia dito que faria.
O ômega desceu seus lábios inchados até os testículos do alfa, chupando-os com vontade, a boca estalando em um som completamente erótico.
— caramba, você é bom demais , Hannie — o Hong murmurou com a respiração descompassada, puxando os fios do Yoon com certa força. Tal ato apenas estimulava o ômega a continuar.
O som dos quadris de Seungcheol batendo contra a bunda avermelhada de Jeonghan também serviam de estímulo para ambos os três.
O Choi gemeu rouco ao sentir a entrada quente e apertada de Jeonghan contrair-se contra seu membro latejante e meteu ainda mais fundo, acertando a próstata de Jeonghan, que foi obrigado a soltar o pênis de Joshua para buscar por fôlego.
— aí, de novo, Cheollie — Jeonghan sibilou manhoso, tendo seu pedido rapidamente atendido — isso! — assentiu para o nada, soltando um ofego surpreso ao ter seus lábios tomados pelo Hong, que segurou-o pelo pescoço, não forte o suficiente para machucar, enfiando sua língua quente para dentro da cavidade molhada de Jeonghan, sentido seu próprio gosto emanar daqueles lábios cheinhos.
Seungcheol apertou a carne da cintura do mais novo, inclinando-se para frente a fim de distribuir selares e mordidas pela pele leitosa de suas costas, sentindo o mesmo rebolar contra seu membro, instigando-o a aumentar a velocidade.
Aa bocas de Joshua e Jeonghan continuavam movimentando-se em beijos profundos e desesperados, encaixando-se de forma deliciosa. A saliva escorrendo pelo canto dos lábios e os estalos molhados que ecoavam evidenciavam ainda mais o desejo existente, no entanto, o alfa afastou-se instantes depois.
— me faça gozar, Hannie — e, mais uma vez, o ômega obedeceu, voltando a cair do boca no pênis babado do Hong — e você, Choi — chamou a atenção do outro alfa, que conectou seu olhar com o de Joshua — vê se fode ele direito. Enche ele de porra.
— eu irei, Hong — mesmo sem ver seu rosto, Jeonghan sabia que Seungcheol sorria de forma depravada e aquilo apenas o fez sentir ainda melhor, contraindo contra o pau do alfa mais uma vez — tão gostoso.
Jeonghan continuou a rebolar contra o quadril do mais alto, ao mesmo tempo em que lambia e chupava toda a extensão do mais novo, deixando alguns selares pela cabecinha rosada, vez ou outra lambendo com afinco as veias saltadas pela região, sentindo os dígitos do Hong beliscarem seus mamilos enrijecidos com força precisa.
O aroma dos três misturava-se pelo quarto, entorpecendo-os de uma forma que nunca antes haviam sentido. Nunca imaginaram que morango, café e lírios combinariam tão bem juntos.
Era viciante.
— eu tô perto, Hannie — Joshua avisou, movendo seu quadril contra a boca macia do mais velho, gemendo arrastado em seguida. Levou suas mãos até a nuca do ômega, segurando-o pelos fios escuros, metendo em sua cavidade em um ritmo perfeito. Um filete de saliva escorria pelo canto dos lábios de Jeonghan e ele continuou chupando com vontade até sentir a porra do alfa atingir seu paladar em jatos fortes e intensos.
Jeonghan engoliu tudo, lambendo os lábios em seguida, não deixando qualquer resquício para trás.
Joshua sorriu satisfeito diante da cena.
Antes que eles pudessem falar qualquer coisa, Seungcheol parou de estocar e, em um piscar de olhos, puxou o ômega para que este se sentasse sobre suas pernas, de frente para si, encaixando seu pau na sua entrada mais uma vez.
— quero que você goze olhando nos meus olhos — foi o que o Choi disse, voltando a se movimentar com ainda mais intensidade, sem jamais desviar o olhar, nem mesmo quando enfiou sua língua na boca do ômega, sendo capaz de sentir o gosto de Joshua nos lábios do Yoon.
Era um beijo afoito e cheio de necessidade. Ambos estavam tão imersos naquela sensação que Jeonghan quase gozou ao sentir seu pescoço ser beijado com afinco pelo alfa atrás de si.
Mais uma vez, Seungcheol atingiu sua próstata, fazendo-o gemer contra os lábios avermelhados. O corpo já mole e extasiado, sacudia a medida que o outro se enterrava, os olhos semicerrados se revirando em órbita. Eram estímulos demais de uma só vez, fazendo os olhos do menor lacrimejarem ao sentir o alfa aumentar a velocidade das estocadas, ao mesmo tempo em que uma leve mordida foi deixada em sua nuca.
Entre gemidos e arfares, Jeonghan chegou ao seu ápice sem aviso algum. Gozou forte contra o abdômen trincado de Seungcheol, que separou seus lábios para procurar por fôlego e agarrou as nádegas do ômega com força, continuando a meter com força e sem pausa, até gozar dentro da camisinha.
Jeonghan sentiu os lábios quentes de Joshua escorregarem por seu ombro direito, deixando alguns selares naquela região e deixou que um sorriso bobo escapasse.
O ômega repousou o rosto sobre o peito de Seungcheol, que subia e descia de forma acelerada, aproveitando o silêncio confortável que havia se instalado entre eles.
Jeonghan sabia que sua excitação logo voltaria, mas, por hora, preferia apreciar aquele momento de aconchego que os alfas lhe ofereciam de bom grado.
— obrigado — o ômega murmurou baixinho e ofegante mas cheio de sinceridade. O rostinho foi se movendo até que ele conseguisse enxergar a ambos os alfas que lhe encaravam com atenção e... Carinho — eu me sinto melhor agora. Bem melhor.
Jeonghan sentiu um beijo ser depositado no topo de sua cabeça e quase ronronou ao que Joshua lhe acariciou as costelas com delicadeza que ia contra tudo o que fizeram minutos atrás.
— eu sempre farei de tudo pra te deixar feliz, Hannie.
— pode contar comigo pra isso também — Seungcheol interveio, um olhar afiado na direção do Hong, que logo se transformou em ternura quando alcançou as órbes do ômega, que beiravam o azul — será sempre um prazer.
— isso é bom — sem acreditar, os dois alfas viram Jeonghan erguer seu tronco novamente, um sorriso malicioso se formando nos lábios maltratados — porque eu quero mais.
Olá meus amores!
Primeiramente quero me desculpar caso o lemon não esteja muito bom... É minha primeira vez escrevendo algo do tipo e eu estou bem insegura quanto ao resultado.
De qualquer maneira, muito obrigada por lerem e até a próxima <3
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